OAB de Guarujá cobra responsabilidades da Localfrio

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Depois que as câmaras de Santos e Guarujá resolveram instituir comissões especiais para investigar o incêndio no pátio de cargas do terminal alfandegado da Localfrio, na Margem Esquerda do Porto de Santos, em Guarujá, é a vez da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Guarujá cobrar responsabilidades sobre o episódio. O acidente gerou 175 atendimentos médicos e pode ter causado a morte de uma idosa de 68 após ter inalado a fumaça gerada pelo vazamento tóxico.

Ontem, o presidente da entidade, Paulo Roberto Fiorotto Rodrigues Júnior, e o coordenador da Comissão de Meio Ambiente, Glauber Rogério do Nascimento Souto, encaminharam um ofício à presidência do Grupo Localfrio. Os advogados fizeram sete questionamentos à empresa e, dependendo das respostas, estudarão se vão, ou não, adotar medidas judiciais visando cobrar responsabilidades.

Toda empresa é obrigada a ter Licença do bombeiro -AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros

“Estamos questionando alguns procedimentos da empresa, inclusive a questão do falecimento da senhora, com intuito de não deixar este grave evento se repita. Queremos fiscalizar a investigação que será realizada, auxiliando os órgãos competentes e defendendo os preceitos ­insculpidos na Constituição Federal, principalmente no que tange ao meio ambiente”, disse Glauber Souto.

Os questionamentos da OAB de Guarujá são os seguintes: qual a causa do acidente; quais os produtos envolvidos, perigos para a saúde a médio e longo prazos; se o terminal possui autorização para armazenagem dos produtos e qual o tempo de resposta do plano de auxílio mútuo.

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