Prefeitura pressiona construtora sobre utilização de terreno na zona oeste de São Paulo

Terreno requisitado é similar ao utilizado no Jardins dos Perdizes. Foto Exame/Reprodução

Terreno requisitado é similar ao utilizado no Jardins dos Perdizes. Foto Exame/Reprodução

A construtora Tecnisa ganhou de presente da prefeitura de São Paulo uma preocupação a mais — além de ações em queda, corte nos lançamentos, devoluções. A questão envolve seu maior projeto, o Jardim das Perdizes, na zona oeste de São Paulo, que responde por metade da receita e ainda tem 2,5 bilhões de reais em lançamentos previstos. A prefeitura deu prazo até novembro para os donos de 14 terrenos vizinhos se organizarem em um fundo imobiliário para construir algo no local. Se isso não acontecer, vai desapropriar a área e transformá-la num conjunto popular.

Os proprietários tentam se entender há um ano e meio, sem sucesso. A Tecnisa e a PDG, sócia minoritária do Jardim das Perdizes, avaliam que a chegada de casas populares dificultará a venda dos apartamentos de alto padrão. As empresas já tentaram fazer permuta com os proprietários e até intermediar a negociação com outras incorporadoras. Na estimativa de mercado, a área comporta um projeto de 7 bilhões de reais. Procurada, a Tecnisa diz que já negociou parcerias, mas não fechou negócio. Afirma também que é favorável à regulamentação que prevê habitação social.

Fonte: Exame

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